quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mensagem de Latuff a Bento XVI

O chargista Carlos Latuff enviou por twitter a seguinte mensagem ao Papa Bento XVI:

"Prezado Bento XVI, bom saber q tens Twitter. Receba minha charge como prova de meu apreço"



Quanto apreço!!!hehe

terça-feira, 28 de junho de 2011

Memória brasileira: sigilo ou vergonha?

Há 141 anos terminou a Guerra do Paraguai. Durou de 1864 a 1870. Ao longo de seis anos, Brasil, Argentina e Uruguai, instigados pela Inglaterra, combateram os paraguaios. O pretexto era derrubar o ditador Solano López e impedir que o Paraguai, país independente e sem miséria, abrisse uma saída para o mar.

O Brasil enviou 150 mil homens para o campo de batalha. Desses, tombaram 50 mil. Do lado paraguaio foram mortos 300 mil, 20% da população do país. E o Brasil abocanhou 40% do território da nação vizinha.

Até hoje o acesso aos documentos do conflito está proibido a quem pretende investigá-los. Por quê? Talvez o sigilo imposto sirva para cobrir a vergonhosa atuação de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, que comandou nossas tropas na guerra. E do Conde D’Eu, genro de Dom Pedro II, que sucedeu o duque no massacre aos paraguaios.

Os arquivos ultra-secretos do Brasil podem permanecer sigilosos por 30 anos. O presidente da República pode prorrogar o prazo por mais 30, indefinidamente. Eternamente.

Em 2009, Lula enviou à Câmara dos Deputados projeto propondo o sigilo eterno periodicamente renovado. Cedeu a pressões dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Os deputados federais o aprovaram com esta emenda: o presidente da República poderia renovar, por uma única vez, o prazo do sigilo, e os documentos considerados ultra-secretos seriam divulgados em, no máximo, 50 anos.

O projeto passou ao Senado. Caiu em mãos da Comissão de Relações Exteriores, cujo presidente é o senador Fernando Collor. E, para azar de quem torce por transparência na República, ele próprio assumiu a relatoria. E tratou de engavetá-lo. Não deu andamento ao debate nem colocou o projeto em votação.

A presidente Dilma decidira sancionar a lei do fim do sigilo eterno a 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Naquela data, o relator Collor foi a plenário e declarou ser "temerário" aprovar o texto encaminhado pela Câmara dos Deputados.

Na véspera de ser empossada ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti declarou que Dilma estaria disposta a atender pedidos dos senadores José Sarney e Fernando Collor, e patrocinar no Senado mudança no decreto para assegurar sigilo eterno a documentos oficiais. A única diferença é que, agora, o sigilo seria renovado a cada 25 anos.

O Congresso está prestes a aprovar a Comissão da Verdade, que irá apurar os crimes da ditadura militar. Como aprovar esta comissão e vetar para sempre o acesso a documentos oficiais? Isso significa impedir que a nação brasileira tome conhecimento de fatos importantes de sua história.

Collor e Sarney não gostam de transparência por razões óbvias. Seus governos foram desastrosos e vergonhosos. Já o Ministério das Relações Exteriores alega que trazer à tona documentos, como os da Guerra do Paraguai, pode criar constrangimentos com países vizinhos. Com países vizinhos ou com nossas Forças Armadas e personagens que figuram como heróis em nossos livros didáticos?

O sigilo brasileiro a documentos oficiais não tem similar no mundo. Se não for quebrado, a presidente Dilma ficará refém da chamada base aliada. Ontem foi o "diamante de 20 milhões de reais", hoje o sigilo eterno, amanhã...

Na terça, dia 14 de junho, retornaram ao Brasil os arquivos do livro "Brasil Nunca Mais" (Vozes), que relata os crimes da ditadura militar brasileira. A publicação, patrocinada pelo Conselho Mundial de Igrejas, foi monitorada pelo cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e o pastor Jaime Wright.

O mérito do "Brasil Nunca Mais" é que não há ali nenhuma notícia de jornal ou depoimento de vítima da ditadura. Toda a documentação se obteve em fontes oficiais, retirada, por advogados, de auditorias militares e do Superior Tribunal Militar. Microfilmada, foi remetida ao exterior, por razões de segurança. Agora retorna ao Brasil para ficar disponível aos interessados. Muitas informações ali contidas não constam da redação final do livro, da qual participei em parceria com Ricardo Kotscho.

Os arquivos da Polícia Civil (DOPS) sobre a ditadura militar já foram abertos e se encontram à disposição no Arquivo Nacional. Falta abrir o arquivo das Forças Armadas, o que depende da vontade política da presidente Dilma, ela também vítima da ditadura. As famílias dos mortos e desaparecidos têm o direito de saber o que ocorreu a seus entes queridos. E o Brasil, de conhecer melhor a sua história recente.

Um país sem memória corre sempre o risco de repetir, no futuro, o que houve de pior em sua história.

Frei Betto é escritor, autor de "Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco), entre outros livros.

Mulher morre engasgada com esperma do amante

Num motel localizado na cidade de Natal uma mulher de 28 anos morreu engasgada com o esperma do seu amante.

O ocorrido foi na tarde do último domingo.

"Eu estava tão desesperado que peguei o celular dela e liguei para o marido dela e contei tudo. Gritei no telefone: corre, vem pra cá que sua mulher está morrendo engasgada com o meu sêmen", disse o amante.

Essa morreu dando prazer! Trágico!

Charges na rua

10000 visualizações...quem diria!?

O verbalirando chegou a marca das 10.000 visualizações que você (leitor) está superando neste momento.

Mais uma vez é hora de agradecer a todos aqueles(as) que depositam confiança no que coloco neste espaço que surgiu inicialmente como uma forma de incentivar a colocar em escrito aquilo que penso. Mas logo utilizei como uma forma de socializar não somente o que penso mas aquilo que sei que muitas pessoas ao meu redor não tomam conhecimento.

A todos mais uma vez, muito obrigado! Aos seguidores em especial. Mais ainda àqueles que no mínimo semanalmente dão uma olhadinha obrigatória em busca de algum post novo.

No mais, aguardo sempre contribuições que recebo com grande satisfação.

Obrigado! Abraço a tod@s!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

By Lattuf

Reproduzindo comentário

vale a pena reproduzir este comentário (abaixo) de Peter, seguidor do blog, acerca da abertura dos arquivos da ditadura.

"Como bibliotecário acho absurdo quererem restringir as informações.
Como cidadão protesto contra estes
2 cidadãos (Sarney e Collor)que se dizem democratas quererem impedir o acesso.Sarney que se diz democrata tem o passado duvidoso quando foi da antiga Arena(partido governista no Regime Militar)Collor finalmente caiu a mascara do falso caçador de Marajás.Para completar a Pres Dilma fica em cima do muro"

Uma verdadeira vergonha nacional. Após quase 3 décadas do fim da ditadura os brasileiros ainda desconhecem a verdade dos horríveis fatos ocorridos naquela época.

EM DEFESA DA VERDADE E DA MEMÓRIA! PELA ABERTURA IMEDIATA DOS ARQUIVOS DA DITADURA!

sábado, 18 de junho de 2011

By Lattuf

"Seja puta, seja santa, seja livre!"


Logo mais em Brasília, às 12h estará acontecendo a marcha das vadias. A marcha é uma iniciativa que reproduz a marcha das vagabundas que ocorreu no mês passado em Toronto (Canadá)quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.

"Seja puta, seja santa, seja livre" é uma das frases que irá ilustrar cartazes durante a marcha que tem uma estimativa de mais de mil participantes pelos organizadores.

Parte das participantes vai comparecer à marcha vestindo roupas ousadas ou frases escritas no corpo disse a antropóloga Júlia Zamboni, uma das organizadoras do evento. “A gente pode ser tudo, não quer rótulos” disse ela.

By Lattuf

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dando um susto no fígado

Atendendo a pedido

A pedidos de uma pessoa muito especial deixo a letra da música Ponto G de Os Nonatos. Um bom gosto por sinal!

Ponto G
Os Nonatos
Composição : Os Nonatos

Meu ex amor se não for pedir muito
Dê-me outra chance pela última vez
Ouça os apelos de quem canta e chora
Que seu ex agora não quer ser mais ex.

Passe comigo um fim de semana
Em uma cabana presa aos meus abraços
Que até duvido que segunda-feira
Você "inda" queira dormir noutros braços.

Sinta meu gosto aqueça em meu corpo
Receba o título de minha mulher
Tornar possível o quase impossível
Só será possível se você quiser

Juro por Deus que se eu ouvir um sim
Você será por mim eternamente amada
Eu sei de muito e se eu fizer com calma
Até sua alma fica apaixonada.

Como Geólogo do seu coração
Deixe que eu deixe seu corpo sem véu
Me ponha solto num quarto trancado
Que faço um pecado que nos leva ao céu

Depois da volta da troca de afeto
No seu alfabeto eu vou do A ao Z
E ainda tem surpresa que só conto
Quando marca ponto no seu ponto G.

Planalto abandona debate referente à decisão do STF sobre a Lei de Anistia

Do Correio Braziliense - Política

Alana Rizzo

Tiago Pariz

Publicação: 16/06/2011 08:09 Atualização: 16/06/2011 11:26


A Advocacia-Geral da União (AGU) jogou uma pá de cal no debate sobre a revisão da Lei de Anistia. Um parecer do ministro Luiz Inácio Adams enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) acaba com qualquer possibilidade de o governo ser favorável a julgar quem cometeu crimes comuns durante a ditadura militar (1964-1985). É o segundo revés sofrido por movimentos de direitos humanos em menos de uma semana. O primeiro foi a decisão da presidente Dilma Rousseff de dar sinal verde para o Senado alterar o projeto de lei de acesso à informação, permitindo novamente o sigilo eterno de documentos ultrassecretos.

É também a segunda mudança de posição de Dilma sobre o tema. Além de ter sido contrária ao sigilo eterno quando era ministra-chefe da Casa Civil, na época ela enviou ao STF um parecer favorável à revisão da Lei da Anistia. O novo parecer da AGU foi elaborado em consonância com a Presidência.

Interlocutores disseram que esse debate não tem mais espaço na atual administração. No começo do ano, alguns ministros de Dilma diziam que fariam esforços para que o STF alterasse a decisão da Lei da Anistia.

“Revela-se impossível sustentar, portanto, qualquer tese no sentido de que delitos comuns praticados por agentes do Estado contra opositores políticos enquadram-se no conjunto de anistiados pelo termo crimes políticos do artigo 1º da Lei da Anistia. Os crimes de lesão corporal, estupro, atentado violento ao pudor, homicídio, ocultação de cadáver e tortura praticados por agentes do Estado não são crimes políticos sob a ótica dos conceitos amplamente aceitos e adotados pela doutrina e pela jurisprudência”, afirma o parecer da Casa Civil de 4 de dezembro de 2008. A pasta, à época comandada por Dilma, defendia que uma decisão contrária à revisão abriria um “perigoso precedente” no sentido da garantia da impunidade a governos futuros que possam vir a cometer abusos. Vale lembrar que Dilma foi presa e torturada durante o regime militar.

Esse parecer está anexado ao processo no qual a AGU diz, hoje, ser contrária a qualquer reexame na decisão do STF. O caso está nas mão do ministro Luiz Fux. O embargo de declaração, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ainda questiona a submissão do Brasil à Corte Interamericana de Direitos Humanos, que recentemente puniu o país pelas mortes ocorridas na Guerrilha do Araguaia — o Estado brasileiro cumprirá a sentença, publicada ontem no Diário Oficial da União.

Em paralelo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, determinou um levantamento sobre documentos escondidos em órgãos públicos. A decisão ocorre num momento em que vozes do Executivo criticam a decisão de Dilma de permitir que documentos históricos permaneçam longe do domínio público eternamente.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tentou minimizar a mudança de postura. “Não há sigilo eterno. Há apenas três assuntos: a questão da integridade de território, segurança nacional e relações internacionais, nos quais é possível pedir a renovação do prazo. Então, é esse texto que entendemos que é necessário aprovar no Senado”, afirmou.

» Colaboraram Igor Silveira e Paulo de Tarso Lyra

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lembranças de aniversário


Foto tirada na saída do Clube das Pás (Recife) em fevereiro como lembrança de aniversário. Eu e ZEZO, o nordestino apaixonado.

Boa lembrança!

Charges na rua

Eu duvido

Você pode revirar o mundo
E não vai achar ninguém melhor que eu
Coração tá de ponta cabeça
Não entende como te perdeu
Tenho a sensação de estar vivendo
Uma cena louca em filme de terror
Sinto que também está sofrendo
A mesma saudade, o mesmo mal de amor

Eu duvido
Que você não me ama, eu duvido
No calor dessa cama, eu duvido
Em seus sonhos não chama por mim
Acredito
Que a paixão não morreu, acredito
Seu desejo sou eu, acredito
Toda briga de amor é assim


Você pode revirar o mundo
E não vai achar ninguém melhor que eu
Coração tá de ponta cabeça
Não entende como te perdeu
Tenho a sensação de estar vivendo
Uma cena louca em filme de terror
Sinto que também está sofrendo
A mesma saudade, o mesmo mal de amor

Eu duvido
Que você não me ama, eu duvido
No calor dessa cama, eu duvido
Em seus sonhos não chama por mim
Acredito
Que a paixão não morreu, acredito
Seu desejo sou eu, acredito
Toda briga de amor é assim