sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013

SUSPENSÃO DO LEILÃO DO CAMPO DE LIBRA JÁ, PARA QUE ELE POSSA PASSAR A SE CHAMAR CAMPO DE DILMA!

Hildegard Angel


Vocês sabem e acompanharam meu empenho pela eleição de Dilma Rousseff, e disso não me arrependo. Ela tem cumprido suas promessas de desenvolvimento do país e inclusão social. Porém, não idolatro pessoas. Nutro devoção é por princípios. Sei que o ser humano é falho e sujeito às mudanças de humores e de tempo. Os princípios, não.

Foram princípios que, em foto histórica no tribunal militar, fizeram da jovem Dilma presa uma heroína de sua época, tendo apenas o nariz arrebitado como estandarte.

Pois é em nome desses princípios que hoje eu me mobilizo. Dos princípios daqueles brasileiros patriotas, que nos anos 1950 foram às ruas berrando “o petróleo é nosso!”, e daqueles outros, que nos anos 1960 e 1970 foram às masmorras sangrando “o Brasil é nosso!”.

O Brasil é maior do que partidos, do que projetos de poder, sejam eles de que sigla forem, quantas letras elas tenham, que ideologias abracem.

O Brasil é nossa Pátria, nosso país, nosso solo, é o nosso “para sempre”. Onde nascemos, vivemos e repousaremos. De onde retiramos nosso pão.

O Brasil não é um político. Com barbas ou sem, com botox ou sem, com dignidade ou sem, com mãos limpas ou sem.

Ainda na minha caminha de criança, ouvia meu pai me embalar, com seu sotaque americano e a tatuagem de Mickey Mouse no braço, dizendo das grandezas do meu país, que era o país do futuro, e que seria um país rico e muito próspero. Falava das ferrovias que o cortavam inteiro em suas “dimensões continentais” e, principalmente, do INPS (antes de se chamar INSS), que atendia a todos os pobres, das leis trabalhistas de Getúlio e de outras coisas que beneficiavam o povo e o trabalhador, que em seu país não havia e o encantaram tanto, quando descobriu nosso Brasil.

Norman Angel Jones falava também com entusiasmo da campanha “O Petróleo é nosso”. Acreditava que sob o solo brasileiro corria pujante um rio negro de riqueza. Hoje sabemos que não apenas sob a terra, como sob os nossos mares.

Presidente Dilma, idolatro o Brasil. Como sei que a senhora também. Não lhe perguntarei o porquê do incoerente Leilão do Campo de Libra, contradizendo frontalmente sua promessa explícita de campanha de que não daria a exploração do pré-sal às empresas internacionais, pois “isso significaria tirar dinheiro do país”.

Não lhe perguntarei porque as razões são óbvias: as pressões externas e as pressões econômicas internas.

Mas lhe digo, presidente, esta não é a hora de esconder pressões e de se submeter a elas, é a hora de exibi-las, dividi-las conosco, os maiores interessados, os proprietários do Campo de Libra, a soberana população brasileira.

Não é hora de fazer jogo político, é hora de abrir o jogo. A riqueza do Brasil não merece estar sujeita ao pano verde, rolando feito dados na disputa partidária dos que agora se aproveitam da fragilidade do momento para tirar ‘partido’.

O Campo de Libra junto com o Campo de Franco, ao lado, na mesma estrutura geológica, formam o Maior Campo de Petróleo da História do Mundo, com mais de 25 bilhões de barris! Superando o de Gawar, até então maior do mundo, na Arábia Saudita.

Nosso óleo é de altíssima qualidade, óleo leve, o que o faz ainda mais especial e ambicionado, e o diferencia, por exemplo, do óleo da Venezuela, que tem imensas reservas, mas não tem um campo do tamanho de Libra nem dessa qualidade, é óleo pesado.

Está previsto no artigo 12º da Lei de Partilha que Libra se trata de área estratégica, que deve pertencer à União, em benefício de todos os brasileiros, e explorada 100% pela Petrobras. Está lá escrito. É de lei. E ponto final. Não vamos mudar.

É o nosso futuro, do qual meu pai falava, me enchendo de esperança, em minha caminha de sonhos. Futuro que, enfim e por direito, deverá pertencer a nossos filhos e netos. Lutamos e esperamos demais por ele, para agora vê-lo repassado, assim, a terceiros, na voz miúda, compartilhado sem maiores explicações.
Idolatro princípios, presidente Dilma. Idolatro o Brasil. Não idolatro pessoas, mas a respeito e admiro, presidente, por sua gestão e a intenção da palavra dada.

Em nome da coerência: Suspensão do Leilão do Campo de Libra Já!

E proponho que, após essa suspensão, a quem de direito for, rogo e solicito, que o campo passe então a se chamar Campo de Dilma.
dilma-ditaduraLembrando aquela admirável jovem, que erguia como estandarte de sua coragem o nariz arrebitado, enquanto os juízes escondiam na vergonha os rostos, peço à nossa Chefe de Estado que, coerente com o discurso de sua campanha, reveja a questão do Campo de Libra e suspenda o leilão de amanhã. A população brasileira é soberana e há de passar a chamá-lo Campo de Dilma!

sábado, 19 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Depredação do patrimônio é vandalismo!

De Yuri Pires (Vice-presidente da União Nacional dos Estudantes)

É impressionante como a imprensa made in USA (com endereço por aqui mesmo) tem habilidade em inverter papéis. Nos protestos inflamáveis que se alastram pelo Brasil, vemos o papel violento da polícia. O uso de bombas de gás lacrimogêneo (que vitimou a gari Cleonice Vieira de Moraes, 54, nos protestos em Belém-PA), bombas de efeito moral e balas de borracha foi, até onde pude perceber, utilizado única e exclusivamente pela polícia. No entanto, quem assiste desavisado ao Jornal da Globo ou ao Jornal Nacional, fica indignado com a violência dos manifestantes e vândalos que depredam o patrimônio público.
            
Realmente é difícil assistir pacificamente a depredação do patrimônio público. Todas as vezes que se entra numa creche pública (nas poucas que existem) e a estrutura física está toda depredada pelo descaso do poder público, é revoltante. Revolta também o vandalismo que é o sucateamento a que os governos, em todos os níveis, submetem a educação pública. E a falta de equipamentos médicos em nossos hospitais públicos? Só tenho um nome para isso: depredação do patrimônio público. Ora, é de se ficar realmente indignado com essa tal de depredação ao patrimônio público. Todas as vezes que se vê gente (como eu e você que lê) morrer nas filas intermináveis dos hospitais públicos, é de indignar qualquer um! Não seria a vida dos brasileiros o nosso maior patrimônio nacional?
          
Estou de acordo então. Prendamos todos os vândalos e depredadores do patrimônio público. Vamos começar pelos que destinam pouquíssimo recurso para saúde e educação (governo federal, congresso nacional, câmaras estaduais e municipais). Depois vamos prender aqueles que desviam dinheiro de reformas estruturais em escolas e hospitais para os seus bolsos. Depois vamos prender todos os policiais que matam milhares de jovens nas favelas do país. PRENDAM TODOS ESSES VÂNDALOS!

É por isso que as pessoas vão as ruas. Não aguentam mais a violência que é o sistema de transporte público que é caríssimo e ainda de péssima qualidade, onde as pessoas andam como sardinhas espremidas! Quer maior violência que submeter as pessoas a aluguéis que consomem mais da metade de sua renda mensal?
           
Imagino se as câmeras e os policiais se voltassem para as salas de parto do Brasil. Prenderiam todos os recém-nascidos. Imagine o ancora do telejornal: – é realmente absurda a violência desse bebê. Veja o sangue que ele tirou da mãe!! Veja a dilatação que lhe causou!!!! É um vândalo, inconsequente, criminoso!!!

retirado do http://psilone.wordpress.com/

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013