sábado, 27 de novembro de 2010

Para mim estas charges que deixo abaixo do cartunista Latuff dizem tudo sobre o que simplesmente vemos na Tv e como sempre...apenas vemos e pouco refletimos ou conseguimos refletir diante de (des)informações que não ajudam em nada.

By Latuff

By Latuff

Quebrar barraco na Vila Cruzeiro é fácil. Quero ver é quebrar sigilo bancário (Latuff)


Os grandes meios de comunicação não se cansam em mostrar o poder de ação das "forças de segurança". Entretanto não mostram que por trás dos narcotraficantes há uma grande rede intocável de grandes magnatas do capital que se beneficiam com a alienação e a degenaração humana decorrentes das drogas.

Pra mim essa charge é a tradução fiel desse fato que pouquíssimas pessoas (até por conta da (des)informação que recebem da mídia) têm atentado.

Parabéns Latuff!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Educação à distância: solução ou paliativo?*

A educação a distância no Brasil tem sua implantação na década de 40 e hoje é implantada pelo governo federal através da Universidade Aberta do Brasil que reúne várias universidades públicas como uma forma de democratizar o ensino superior no país. É vista por muitos como uma boa solução para garantir o acesso a quem, fora dessa alternativa (a distância), não teria condições de estar numa universidade.

É verdade que o número de alunos ingressos nessa modalidade de ensino só tem aumentado no país. Entretanto é verdade também que a evasão desses cursos continua sendo um problema constante longe de ser resolvido.

Garantir a universalidade ou democratização (como queiram) do ensino superior é algo que está longe de ser resolvido por meio da educação à distância. A EAD auxilia a atingir uma parcela da população que por diversos motivos não conseguiriam manter-se num curso presencial. Entretanto para atingir esse objetivo é preciso investir profundamente na educação como em seu contexto completo (da educação infantil até o mais alto nível) e garantir acima de tudo a qualidade da educação que se é disponibilizada.

O fato é que as universidades têm se tornado em verdadeiros escolões onde professores fingem reproduzir conhecimento e os estudantes fingem produzi-los.

Assim, há quem defenda que a educação a distância está em pé de igualdade em relação a educação de modalidade presencial.

São questões que não podemos fugir de debatê-las, muito menos nos contentar com a medida paliativa que representa a educação à distância. É verdade que ela resolve em parte a questão do acesso à educação superior, ao mesmo tempo em que é verdade também que ela mesma não tem encontrado a solução para resolver a constante evasão dos alunos a essa modalidade de ensino.

Investir e pensar a educação como um todo e resolver seus problemas de maneira profunda e não contentar-se em paliativos ou algo do tipo. Eis a solução!

*Artigo de opinião produzido como tarefa on line para o curso de letras virtual da UFPB na disciplina Leitura e Produção de Texto II

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

75 anos dos levantes antifacistas

A ANL desempenhou um papel relevante na mobilização de amplos segmentos da sociedade e da opinião pública brasileira em defesa das liberdades públicas

19/11/2010

Anita Leocadia Prestes


Num período de intensa polarização política no cenário mundial, diante do avanço do fascismo em nível internacional e do integralismo no âmbito nacional, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), criada em março de 1935, desempenhou um papel relevante na mobilização de amplos segmentos da sociedade e da opinião pública brasileira em defesa das liberdades públicas, gravemente ameaçadas pelos adeptos da Ação Integralista Brasileira (AIB), liderados por Plínio Salgado.

Nesse processo, a influência dos comunistas mostrou-se decisiva não só na formação da ANL e em sua atividade legal, durante os meses de março a julho de 1935, como, principalmente, na preparação dos levantes armados de novembro daquele ano, realizados sob as bandeiras da ANL. O grande prestígio de Luiz Carlos Prestes – o Cavaleiro de uma Esperança que renascera com o desgaste de Vargas após a “Revolução de 30” – foi um fator fundamental para a difusão e a penetração, junto a amplos setores da sociedade brasileira, do programa anti-imperialista, antilatifundista e democrático levantado pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) e adotado pela ANL.

A justeza desse programa se evidencia pela aceitação e a repercussão que obteve junto à opinião pública democrática nacional. Como consequência, a ANL veio a transformar-se, em pouco tempo, na maior frente única popular jamais constituída no Brasil. Seu lema: “Pão, Terra e Liberdade”, inicialmente lançado pelo PCB, empolgou centenas de milhares de brasileiros.

Os comunistas, entretanto, cometeram um grave erro de avaliação ao caracterizarem a situação do país, em 1935, como “revolucionária”, considerando que o desgaste do Governo Vargas seria tal que as suas condições de governabilidade estariam esgotadas. Confundindo os desejos com a realidade, os comunistas e muitos dos seus aliados superestimaram as possibilidades reais de organização e mobilização das massas populares. Consideraram que havia chegado a hora de levantar a questão do poder, lançando a consigna de um Governo Popular Nacional Revolucionário, formado pela ANL, através de uma insurreição popular. A proposta dos comunistas, assumida pela ANL, mostrou-se fantasiosa e, portanto, inexequível, resultando na derrota do movimento.

A inviabilidade de promover uma insurreição das massas trabalhadoras no Brasil, em 1935, aliada à conjuntura de intensa agitação e efervescência política então presente nas Forças Armadas, induziu os comunistas e seus aliados da ANL a sucumbirem à influência das concepções golpistas dos militares, fortemente arraigadas no imaginário nacional. Tal fenômeno sobreveio, apesar dos esforços desenvolvidos para organizar e mobilizar as massas, assim como das repetidas e insistentes declarações do PCB, de Prestes e da ANL condenando o golpismo.

As Forças Armadas e, principalmente, o Exército passaram a ser vistos pelos comunistas e aliancistas como o instrumento privilegiado para desencadear a almejada insurreição popular, na medida em que a mobilização dos setores civis mostrava-se mais demorada e difícil. O renascimento das concepções golpistas explica o caminho trilhado pela ANL: da amplitude inicial, quando a entidade se manteve dentro da legalidade, ao radicalismo revelado com a eclosão dos levantes armados de novembro de 35.

A persistência de tais concepções pode parecer fruto das influências tenentistas, supostamente trazidas, tanto para o PCB quanto para a ANL, por L. C. Prestes e muitos dos elementos provenientes do tenentismo. Sem negar tais influências, é necessário considerar que o próprio tenentismo foi um movimento marcado pelo vigor das tendências golpistas, resultantes das características do processo de formação da sociedade brasileira. Uma sociedade, na qual as classes dominantes sempre tiveram força para impor aos setores populares um estado de desorganização e desestruturação social, que viria a tornar-se um dos seus traços marcantes; uma sociedade excludente, na qual não haveria canais para que as massas populares pudessem fazer valer seus direitos e reivindicações. A expectativa de um golpe “salvador” seria a consequência natural de tal estado de coisas.

Se, em 1935, o golpismo dos comunistas e de muitos dos seus aliados se revelou no fato de haverem delegado aos militares o papel de detonadores da “insurreição das massas trabalhadoras”, deve-se considerar que o conteúdo do programa então defendido - antiimperialista, antilatifundista e democrático - era distinto das propostas tenentistas. Sejam as propostas liberais dos “tenentes” dos anos 20, sejam as propostas autoritárias do tenentismo do início dos anos 30. Em 1935, os militares, que iriam desencadear a insurreição projetada, não eram mais tenentistas, mas seguidores de Prestes, que, desde seu Manifesto de Maio de 30, deixara de ser “tenente” para aderir às teses levantadas pelos comunistas - as mesmas que seriam encampadas pela ANL.

Mas o revés do movimento antifascista no Brasil, em 1935, não se explica apenas pela influência das concepções golpistas. O Governo Vargas pôde tirar partido de uma conjuntura internacional favorável ao fascismo e aos regimes autoritários para, com o apoio da direita e brandindo as bandeiras do anticomunismo, impor uma grave derrota às forças democráticas e progressistas do país.

Anita Leocádia Prestes é professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada de UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes

TEXTO RETIRADO DO BRASIL DE FATO

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Nordeste Independente

Composição dos paraibanos Ivanildo Vilanova e Braulio Tavares

Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
“Asa Branca” era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar

O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade,
Temo prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Eu não quero, com isso, que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PARA ERRADICAR A MISÉRIA É NECESSÁRIO ERRADICAR O CAPITALISMO!

By Magno Francisco da Silva

Eleita com mais de 55 milhões de votos, Dilma Roussef, ganhou nestas eleições um massivo apoio popular, que viu na sua candidatura a negação dos oito anos da política de entreguismo praticada pelo governo FHC do PSDB e representada na candidatura de José Serra. Certamente a vitória da candidata do PT, representou mais uma derrota do imperialismo estadunidense nas eleições presidenciais na América Latina.

Um dos principais compromissos de Dilma Roussef, eleita no último dia 31 de outubro, a primeira mulher presidente do Brasil, foi o de erradicar a miséria no país. No seu primeiro discurso após a apuração dos votos ela destacou: "Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem”, disse, em um hotel preparado pelo PT para o discurso da presidente eleita.

Porém, assim como Dilma, nós últimos anos diversos políticos e ideólogos da burguesia afirmaram que era possível erradicar a miséria, embora se viva no capitalismo. Um grande exemplo foi a Cúpula Mundial de Alimentos, reunida em 1996, diversos lideres mundiais estabeleceram a meta de, em 2015, reduzir o numero de desnutridos para 420 milhões de pessoas.

Entretanto, diferente do que traçado como meta na Cúpula Mundial de Alimentos a fome cresceu assustadoramente, conseqüência concreta do aumento da miséria em todo o mundo. De fato, segundo dados da ONU, em 2010, 1,03 Bilhão de pessoas passam fome no mundo, ou seja, uma a cada seis pessoas no mundo não se alimentam regularmente. O resultado é que todos os dias 30 mil crianças morrem de fome e 15 milhões a cada ano.

Como vemos, nos últimos anos, só aumentou o número de famintos e miseráveis no mundo, fato que se agravou com a crise econômica, o que demonstra a total impossibilidade de se promover uma verdadeira igualdade social mantendo a exploração do homem pelo homem e a propriedade privada dos meios de produção.

Em que pese o fato da vitória de Dilma representar mais uma derrota para a extrema-direita, não podemos ter ouvidos de mercador quando algumas coisas são ditas. Nossa tarefa, como revolucionários, é mostrar à classe operária a verdade sobre os fatos.

Como sabemos, Dilma será a continuação dos oito anos do governo Lula, que apesar de representar um avanço na história do país, promoveu uma política de conciliação de classe, não re-estatizou as estatais privadas, continuou pagando os juros bilionários da chamada dívida pública e manteve os privilégios do agronegócio. Em suma, se limitou a gerenciar o capitalismo.

Na realidade Dilma não promoverá erradicação da miséria no Brasil. Este seu compromisso
de campanha, reafirmado durante seu primeiro discurso após a eleição não passa de mera retórica ou no máximo uma demonstração de boas intenções, pois é impossível acabar com a miséria de um país dentro do capitalismo. Para termos uma idéia, o principal país capitalista do mundo, os Estados Unidos, tem uma população de miseráveis superior a 40 milhões de pessoas.

Ademais, a expectativa é que os próximos anos não serão fáceis. A própria Dilma salientou no mesmo discurso após a vitória no 2º turno: “No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.”

Em todo o mundo a crise mundial do capitalismo se abate com toda a força. Na Europa, diversos países já entraram em recessão. Como o capitalismo é uma economia globalizada,certamente a crise econômica do capitalismo atingirá o Brasil também.

Como futura presidente do Brasil, Dilma planeja nos próximos anos adotar uma política de reajuste fiscal, aumento dos impostos e redução de gastos com o serviço público visando aumentar o superávit primário para continuar pagando a dívida pública e com a intensificação da crise econômica mais uma vez o estado gaste bilhões com pacotes para salvar os monopólios e bancos da bancarrota da crise.

Para verdadeiramente erradicar a miséria é necessário destruir o capitalismo, algo que Dilma não se comprometerá em fazer, pelo contrário, para demonstrar sua relação com a burguesia até convocou “humildemente” os empresários para ajudar nesta tarefa. Ora, se são exatamente os capitalistas os responsáveis pela miséria, como atenderão este apelo de Dilma Roussef?

Organizar uma revolução socialista não é o compromisso do PT, tampouco de Dilma Roussef. Sendo assim, também não pode ser verdadeiro o compromisso deles em erradicar a miséria no Brasil. Esta tarefa cabe a classe trabalhadora organizada e seu Partido revolucionário.

Portanto, não podemos acabar com a miséria, com a fome e o desemprego, sem acabar com o capitalismo. Devemos concentrar nossas forças na tarefa urgente de organizar a classe operária para tomar o destino da história nas mãos. Realizar uma revolução socialista, que coloque toda a produção sobre o controle dos trabalhadores e que distribua a riqueza produzida coletivamente, eis a tarefa que temos pela frente para construirmos um país de verdadeira igualdade social.

domingo, 7 de novembro de 2010

Manifestação em Paris pelo direito ao aborto


A frança está em pleno vapor. Ontem juntamente com as mobilizações contra a reforma previdenciária se juntaram mais de 70 associações que defendem o aborto para reivindicarem um melhor acesso às Interrupções Voluntárias de Gravidez (IVG, por suas siglas em francês).

De acordo com as organizações que protegem as féminas, as dificuldades para se realizar uma IVG se mantêm atualmemte, apesar da legalização do aborto com a lei Veil, aprovada em 1975, e a aprovação de que o aborto seria reembolsado em 1982.

Em 2001 a legislação Aubry permitiu a extensão de 10 a 12 semanas o tempo legal para fazer-se uma interrupção mas esta ordem só ficou em papéis afirmam de forma geral.

Cada vez é mais frequente encontrar-se com médicos que recusam atender às mulheres dentro do tempo regulamentado, o que obriga a estas mulheres a ir a países vizinhos como Grã-Bretanha ou Holanda a praticar a IVG.

Segundo cifras da Dress, um organismo de investigações estatísticas, em 2007 reportaram-se 213 mil 380 interrupções em Paris, e 227 mil 50 em toda França.

As associações criticam ainda a redução de centros IVG no país, alegando que após a chamada lei Bachelot, apelido da atual ministra de Saúde, Roselyne, a quantidade de instalações não para de diminuir.

RETIRADO DO PRENSA LATINA

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ne me quitte pas


by Jacques Brel

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

TRADUÇÃO

Não me deixe
Devemos esquecer
Tudo pode ser esquecido
Quem já fugiram
Esqueça o tempo
Os mal-entendidos
E o tempo perdido
Para saber como
Esqueça as horas
Que, às vezes mortos
A preferidas por
O coração de felicidade

Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe

Vou comprar-lhe
Pérolas ea chuva
De países
Quando não chove
Eu cavar a terra
Até a minha morte
Para cobrir o seu corpo
Ouro e luz
Vou fazer uma
Onde o amor é rei
Onde o amor é lei
Onde você será rainha

Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe

Não me deixe
Vou inventar
Palavras Loucas
Você entende
Eu vou falar
Então, esses dois amantes
Quem tem duas vezes mais visto
Seus corações em chamas
Vou racontrai
A história deste rei
Morte de não
Capaz de conhecê-lo

Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe

Nós temos muitas vezes visto
fogo Rebound
Do antigo vulcão
Foi considerado muito velho
É, aparentemente,
terra arrasada
Dando mais trigo
A melhor abril
E quando a noite vem
Para um céu brilha
O vermelho e preto
Não se casam

Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe

Não me deixe
Eu não vou chorar
Eu não vou falar
Eu escondi meu
Um olhar você
Dança e sorrir
E ouça
Cantando e rindo
Deixe-me ser
A sombra da sua sombra
A sombra da sua mão
A sombra do seu cão
Não me deixe

Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Iniciando a retrospectiva de 1 ano do verbalirando

Estamos a um pouco mais de um mês para chegarmos a um novo ano. Nessa brincadeira o blog chegará ao seu 1° aniversário.

Assim, vou começar a fazer até o mês de dezembro a retrospectiva deste um ano de criação dos posts que trouxeram alguns bons comentários e bons momentos(dentro e fora do ar).

O primeiro que resgato no dia de hoje foi o fato que presenciei entre o Deputado Biu Fernandes (DEM)e uma assessora de comunicação da SEDES.

Hoje dei de cara com o próprio que estava bastante diferente daquele fatídico dia em que o encontrei numa viagem de Campina a João Pessoa. Estava em seu estado normal... ou não! hehehe!

Bem... sem mais delongas é só conferir o primeiro texto dessa retrospectiva do verbalirando.

18 DE ABRIL DE 2010


Na Paraíba não se falou noutra coisa no dia de ontem a não ser o encontrão da oposição realizado em Campina, para fortalecer a pré-candidatura de Ricardo Coutinho para o governo do estado.

Por coincidência eu me encontrava em Campina no dia de ontem e, sem querer, participei de um “encontrão”. Calma, não é nada disso que estão pensando! Antes de qualquer coisa, não participei do encontrão realizado no Parque Ivandro Cunha Lima, apesar de ter sido convidado, além de proposta de carona ao meu retorno.

Justamente para ter uma viagem tranqüila, sabendo que ao aceitar uma carona como essa, eu teria que passar os noventa minutos da viagem escutando a comitiva do PSB falando sobre o encontrão, decidi então voltar de ônibus mesmo.

Vã decisão, pois não é que participei de um encontrão dentro do ônibus! Só que nesse caso não foi um encontro político, apesar da presença de um parlamentar e da sua comitiva, e sim um encontro que teve um víeis romântico.

Estava eu na minha poltrona de número 31, que depois posso mostrar a passagem para quem tiver dúvida, quando vejo adentrar no mesmo ônibus um senhor com uma fisionomia bastante conhecida para mim, que eu sabia se tratar de um deputado estadual, mas que não me lembrava o seu nome. Por isso mesmo fiquei na minha, apesar do mesmo ter sentado na poltrona 29, ou seja, do outro lado da minha. Logo vem um homem do fundo do ônibus para cumprimentá-lo dizendo bem alto pra todo mundo ouvir: Meu deputado Biu Fernandes! Ai amigos, a ficha caiu, realmente era o próprio, um deputado que para mim figuram entre as personalidades folclóricas da política paraibana.

O deputado teve seu carro quebrado em Alagoinha quando voltava do encontrão e optou por conselho do seu assessor, de nome Raimundo (gravem esse nome), a pegar um táxi até Campina para lá pegar um ônibus em direção a João Pessoa.

Nesse intervalo, uma moça que se encontrava na frente do ônibus ao escutar o cumprimento no mínimo exaltado, ficou logo ouriçada, doida pra falar com a comitiva, diga-se de passagem, eu na minha poltrona 31, podia ser facilmente confundido como membro dessa comitiva e por conta dessa posição estratégica participei de um verdadeiro encontrão.

Essa jovem a quem fiz referência, de nome Fabrícia, disse ser Jornalista, assessora de comunicação de uma das secretarias da Prefeitura de João Pessoa, foi durante toda a viagem cortejada pelo deputado que pelo que me parece alcançou o seu objetivo.

Para encurtar a história, posso dizer que gozei de verdadeiros momentos hilários. Toda a comitiva já estava devidamente alcoolizada por doses de uísque e o tal Raimundo não descansou enquanto não “ajeitou” Fabrícia para cair nos braços do deputado.

No primeiro momento ela resistiu e ao abraçá-lo fez uma verdadeira escora, nas palavras do próprio, que comparou a situação à época em que ele começou a dançar e as jovens colocavam o cotovelo para que ele não se aproximasse tanto delas. Quem viveu essa época dos clubes com certeza sabe do que se trata essa escora.

Depois por insistência de Raimundo, que era o mais animado da turma, trocaram os celulares com o compromisso da jornalista em se redimir junto ao deputado em relação à escora. Vários foram os momentos de risos e ao final da viagem a mulher já se intitulava a esposa de Biu. Ehehehe!

O deputado disse que há cinco anos estava na solidão, e os assessores confirmaram chegando a um deles dizer que Biu tava no maior queijo, e que tava completamente apaixonado. Segundo Biu, ele é “um homem sofrido, que vive na solidão há cinco anos...””passei três anos morando no Tambaú Flat, o hotel dos degredados, só tem separado nesse hotel”.

O que é degredado eu não sei, só sei que o deputado conseguiu marcar uma saída com a jovem para tomar uma cervejinha nos Bancários, bairro onde ela mora. Num dos momentos ela perguntou se onde o deputado morava tinha piscina e se insinuou literalmente para o deputado dizendo que seria ótimo tomar banho de piscina à noite.
E o deputado ao ouvir esse convite esboçou um verdadeiro suspiro dizendo: “Ai Jesusss”!

Assim terminou a viagem, eu pegando o ônibus para casa após ser convidado para o casamento dos dois; a comitiva pegou um táxi para os bancários, com o pedido da moça para que Raimundo não entrasse na intimidade do casal.

Detalhe: segundo o próprio deputado, Raimundo nem sequer abraçou a mulher no dia de ontem, mas não saiu do encontrão em Campina sem abraçar Cássio Cunha Lima. Para o deputado o homem que não abraça a mulher está pedindo para que outro faça isso.
Ainda no início da viagem o deputado reproduziu as palavras de Caju e Castanha: “mulher de amigo é como violino, eu boto a cara e meto a vara”.

Sim...quase me esqueço, o deputado em um dos momentos disse já ter tomado Viagra mas que ao tomar o potente remédio caiu num profundo sono. Será que ele tomou o remédio certo?!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010