domingo, 7 de novembro de 2010

Manifestação em Paris pelo direito ao aborto


A frança está em pleno vapor. Ontem juntamente com as mobilizações contra a reforma previdenciária se juntaram mais de 70 associações que defendem o aborto para reivindicarem um melhor acesso às Interrupções Voluntárias de Gravidez (IVG, por suas siglas em francês).

De acordo com as organizações que protegem as féminas, as dificuldades para se realizar uma IVG se mantêm atualmemte, apesar da legalização do aborto com a lei Veil, aprovada em 1975, e a aprovação de que o aborto seria reembolsado em 1982.

Em 2001 a legislação Aubry permitiu a extensão de 10 a 12 semanas o tempo legal para fazer-se uma interrupção mas esta ordem só ficou em papéis afirmam de forma geral.

Cada vez é mais frequente encontrar-se com médicos que recusam atender às mulheres dentro do tempo regulamentado, o que obriga a estas mulheres a ir a países vizinhos como Grã-Bretanha ou Holanda a praticar a IVG.

Segundo cifras da Dress, um organismo de investigações estatísticas, em 2007 reportaram-se 213 mil 380 interrupções em Paris, e 227 mil 50 em toda França.

As associações criticam ainda a redução de centros IVG no país, alegando que após a chamada lei Bachelot, apelido da atual ministra de Saúde, Roselyne, a quantidade de instalações não para de diminuir.

RETIRADO DO PRENSA LATINA

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