quarta-feira, 28 de abril de 2010

"Façam como a senhora Bruni"


Empresa de aluguel de carros satiriza Sarkozy em campanha publicitária
'Façam como a senhora Bruni. Peguem um pequeno francês', diz o anúncio.Alemã Sixt se especializou em anúncios publicitários irreverentes.

Da France Presse

A empresa alemã de aluguel de carros Sixt, conhecida por suas propagandas irreverentes, em sua mais recente campanha publicitária convidou seus clientes a fazer como Carla Bruni e escolher um modelo de carro pequeno e francês em clara referência ao presidente Nicolas Sarkozy, mais baixo que sua esposa.

"Façam como a senhora Bruni. Peguem um pequeno francês", recomenda o anúncio, ilustrado por uma foto de um pequeno Citroën. "Trata-se de um anúncio típico da Sixt, é preciso encará-lo com humor", declarou a porta-voz da empresa.

A Sixt se especializou em anúncios publicitários irreverentes, que geralmente brinca com acontecimentos e com a imagem dos dirigentes políticos. Num anúncio anterior, o grupo colocou a chanceler alemã Angela Merkel usando um penteado punk.

Em fevereiro de 2008, o casal presidencial francês conseguiu que a companhia aérea de baixo custo Ryanair fosse condenada a 60 mil euros por perdas e danos por ter usado uma foto deles sem autorização.

ERRATA

Pelo que parece o post "tem amigo safado quem pode" foi o que mais gerou visitas, no entanto por conta de erro de digitação acabei digitando errado o nome do nosso amigo francês. Seu nome correto é assim: Nicolas Drouvot. Acho que agora acertei.
Bem...Sexta-feira tem mais homenagem, aguardem!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tem amigo safado quem pode!


Há um ditado não muito popular que diz: "tem amigo safado quem pode". Nesse caso o amigo safado sou eu, e o privilegiado é a pessoa da foto (a que se encontra no meio dessa imagem). Posso até perder o amigo mas não perco a postagem de hoje! ehehehe!

Sem planejar acabei dedicando, nesses quase seis meses de vida do verbalirando, um espaço para os franceses com citação especial para um indivíduo chamado Nicolas, e mais uma vez, não estou falando de Nicolas Sarkozy, mas sim de Nicolas Druvout (gosto desse sobrenome), francês originado dos alpes localizados na cidade de Grenoble.

Para os pouquíssimos leitores deste blog e que sempre tiveram curiosidade em conhecê-lo estão agora apresentados.

Talvez a imagem que arranjei não ajude muito, pois vale ressaltar que os franceses não gostam muito de fotos, mas está ai, foto exclusivíssima inclusive. Mesmo assim, nota-se nitidamente a sua aparência simpática de um rapaz inteligente e muito educado.

A você Nicolas essa simples, mas muito simples mesmo, homenagem (homenagem e não menage, que fique bem claro). E as garotas que queiram conhecer melhor essa figura impoluta é só procurar o moderador deste blog, ou seja, euzinho.

OBSERVAÇÃO: A foto foi tirada recentemente quando o mesmo esteve visitando o seu pai em Grenoble, os óculos ou les lunettes noires em francês representam os últimos lançamentos da moda francesa. Percebam que realçaram bem a elegância de Nicolas. Ficou bonito! Epa, assim tá demais, ficou elegante!

sábado, 24 de abril de 2010

TRADUÇÃO

Pelo que vi, após receber indicação pra procurar no google um tradutor on line, a tradução do texto abaixo que achei no Le Monde trata-se de algumas medidas tomadas por Nicolas Sarkozy, mais uma vez ele, sobre violência escolar.
Posso estar enganado mas a professora de filosofia se refere a Sarkozy como um "bandido no poder"(Le perturbateur est un voyou en puissance).
Enfim... é uma crítica ao atrapalhado Sarkozy, nada que mereça a tradução completa aqui, mas quem quiser ver é só buscar traduzir no google tradutor on line como eu fiz. ehehe!

Me ajudem por favor!


Essa minha conversa de falar dos franceses me instigou a ler o Le Monde, o problema é que não sei ler francês obviamente. O pior é que achei um artigo que acho ser interessante, pode até não ser, mas a impressão que me deixa é que é bastante crítico.
Se alguém puder me ajudar na tradução fico muito agradecido:

par ALINE LOUANGVANNASY, professeur de philosophie

Comme à son habitude, le discours présidentiel sur le thème de la sécurité mêle habilement les questions de la grande criminalité, de la délinquance et de la difficulté scolaire. Le 20 avril 2010, sur fond de débâcle électorale, Nicolas Sarkozy s’est contenté simplement de durcir le ton, ce qui en matière de politique éducative — l’éducation étant maintenant incluse dans les problématiques liées à la sécurité — témoigne du profond mépris dans lequel il tient la communauté scientifique qui a planché récemment sur la question de la sécurité à l’école, et de la grande vanité ou de l’aveuglement de cette même communauté scientifique.
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La construction du discours vise à nous faire croire que nous sommes face à un seul et même phénomène (les mêmes causes explicatives nécessitent les mêmes réponses) qui se décline selon une différence de degré. À chaque palier correspond un personnage : le truand, le voyou et maintenant le perturbateur. Le perturbateur est un voyou en puissance, lequel ne peut avoir qu'un destin de truand. Le paragraphe qui précède l’annonce des mesures pour endiguer la violence scolaire — vision hallucinée d’un climat de terreur urbaine — est significatif de cette confusion des registres.

« [Les violences] montrent le désarroi des truands (1) qui amassent des fortunes sur le malheur des autres. Et ces truands se vengent en agressant les policiers, les chauffeurs d’autobus, les sapeurs pompiers. Ces truands se défoulent en insultant et en lynchant ceux qui tombent dans leurs mains, qu’ils soient enfants, personnes âgées ou handicapés. Ils essaient de répandre un climat de haine et de terreur. »

Autant dire que le film de Stanley Kubrick, Orange mécanique, était prémonitoire de notre époque.

Le maintien de l’ordre nécessite une vitrine. Aussi il est important de délimiter un périmètre — le département de Seine-Saint-Denis – qui, par ses caractéristiques, pourra être le laboratoire « social » idéal dans lequel l’exception sera désormais la règle (2). Si l’expérience est concluante, on pourra ensuite la généraliser au reste de la population. Dans ce « parc humain » comme l’écrirait le philosophe Peter Sloterdijk, pour construire de la cohésion, il faut cibler un ennemi, cause de la violence et donc susceptible de corrompre le corps social. Ici il n’y a pas d’ambiguïté, l’ennemi ce sont les classes populaires originaires des flux migratoires principalement du Maghreb et de l’Afrique, « celles qui touchent les allocations familiales » et sur lesquelles se déploient tous les fantasmes collectifs construits sur l’opposition civilisation/barbarie. Un paragraphe du discours est bien évidemment consacré à la question de l’immigration, puisque « 40 % des jeunes de Seine-Saint-Denis ont au moins un parent d’origine immigrée ». Mais de la question de l’intégration, le discours glisse très vite vers le problème de l’immigration clandestine contre laquelle il faut absolument lutter : « Tout migrant en situation irrégulière a vocation à être reconduit dans son pays. Il n’existe pas de solution alternative. Toute autre politique, notamment celle d’une régularisation globale, conduirait au désastre, à un choc (3) dévastateur pour le pacte républicain ». À nouveau le ton est emphatique, il faut donner corps à la menace pour susciter la mobilisation.

La répétition de la nécessité de supprimer les allocations familiales aux mauvais parents, proposition que la grande majorité des élus, qu’ils soient de gauche ou de droite, refuse d’appliquer, n’a que cette seule fonction : désigner l’ennemi. Qu’elle soit appliquée ou non est tout à fait secondaire.

Aujourd’hui, Nicolas Sarkozy va beaucoup plus loin. Il propose d’autoriser les juges à « interner », contre l’avis des parents, les adolescents « perturbateurs » dans des établissements spécialisés. Il ne s’agit plus simplement d’éloigner les mauvais éléments du troupeau pour les rééduquer, mais de priver de la solidarité collective et de déchoir de leurs droits fondamentaux toute une partie de la population. Ainsi lorsqu’il dit que « nous devons préserver à tout prix la sécurité de [nos] enfants », et bien voilà le prix qu’il nous faudrait payer.

(1) L’image du « désarroi du truand » a de quoi nous laisser perplexes lorsque nous savons que la récente réforme de la justice a minimisé le délit d’abus de biens sociaux.

(2) Autrement dit une zone de non-droit.

(3) Comment ne pas entendre ici une allusion subliminale au « choc des civilisations » ?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Charges na rua!

A partir de hoje irei colocar semanalmente no blog alguma charges que ficam expostas em frente ao ateliê do artista Régis Soares localizado na Av. Pedro II em João Pessoa, para quem gosta do trabalho de Régis como eu e quer economizar a passagem para ver suas obras é só acessar o verbalirando a partir de agora ou então o seu site: www.chargesnarua.com!

E essa aqui saiu durante a greve da limpeza urbana:

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Aos Candangos!


Há 50 anos, Brasília era inaugurada, no meio do nada literalmente, com suas edificações que são verdadeiras obras de arte, pensadas por um gênio ainda vivo, Oscar Niemeyer, que merece todas as honras dessa data, além é claro do idelizador dessa cidade, o então presidente Juscelino Kubtsheck.

No entanto, não poderíamos esquecer que nada do que vemos em Brasília poderia se tornar realidade se não fosse as mãos fortes de homens e também mulheres vindos de vários cantos do Brasil, apelidados na capital federal de Candangos.

Aos legítimos construtores de Brasília nossa admiração, aos que estão vivos e aos mortos também, pois foram muitos os que no alto dos andaimes morreram em quedas mortais, até não hoje não contabilizadas. Aos heróis da Pacheco Fernandes, trabalhadores anônimos que foram assassinados injustamente em condições de vida extremamente humilhantes.

A todos essa homenagem e a esperança sempre na mente de ver as novas gerações de trabalhadores ocuparem o lugar daqueles que hoje usam Brasília para se locupletarem em rios de dinheiros advindos de negociatas e esquemas de corrupção.

Brasília, Sinfonia Da Alvorada
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim

No príncipio era o ermo
Eram antigas solidões sem mágoa.
O altiplano, o infinito descampado
No princípio era o agreste:
O céu azul, a terra vermelho-pungente
E o verde triste do cerrado.
Eram antigas solidões banhadas
De mansos rios inocentes
Por entre as matas recortadas.
Não havia ninguém. A solidão
Mais parecia um povo inexistente
Dizendo coisas sobre nada.
Sim, os campos sem alma
Pareciam falar, e a voz que vinha
Das grandes extensões, dos fundões crepusculares
Nem parecia mais ouvir os passos
Dos velhos bandeirantes, os rudes pioneiros
Que, em busca de ouro e diamantes,
Ecoando as quebradas com o tiro de suas armas,
A tristeza de seus gritos e o tropel
De sua violência contra o índio, estendiam
As fronteiras da pátria muito além do limite dos tratados.
– Fernão Dias, Anhanguera, Borba Gato,
Vós fostes os heróis das primeiras marchas para o oeste,
Da conquista do agreste
E da grande planície ensimesmada!
Mas passastes. E da confluência
Das três grandes bacias
Dos três gigantes milenares:
Amazonas, São Francisco, Rio da Prata ;
Do novo teto do mundo, do planalto iluminado
Partiram também as velhas tribos malferidas
E as feras aterradas.
E só ficaram as solidões sem mágoa
O sem-termo, o infinito descampado
Onde, nos campos gerais do fim do dia
Se ouvia o grito da perdiz
A que respondia nos estirões de mata à beira dos rios
O pio melancólico do jaó.
E vinha a noite. Nas campinas celestes
Rebrilhavam mais próximas as estrelas
E o Cruzeiro do Sul resplandecente
Parecia destinado
A ser plantado em terra brasileira:
A Grande Cruz alçada
Sobre a noturna mata do cerrado
Para abençoar o novo bandeirante
O desbravador ousado
O ser de conquista
O Homem!

II / O HOMEM

Sim, era o Homem,
Era finalmente, e definitivamente, o Homem.
Viera para ficar. Tinha nos olhos
A força de um propósito: permanecer, vencer as solidões
E os horizontes, desbravar e criar, fundar
E erguer. Suas mãos
Já não traziam outras armas
Que as do trabalho em paz. Sim,
Era finalmente o Homem: o Fundador. Trazia no rosto
A antiga determinação dos bandeirantes,
Mas já não eram o ouro e os diamantes o objeto
De sua cobiça. Olhou tranqüilo o sol
Crepuscular, a iluminar em sua fuga para a noite
Os soturnos monstros e feras do poente.
Depois mirou as estrelas, a luzirem
Na imensa abóbada suspensa
Pelas invisíveis colunas da treva.
Sim, era o Homem...
Vinha de longe, através de muitas solidões,
Lenta, penosamente. Sofria ainda da penúria
Dos caminhos, da dolência dos desertos,
Do cansaço das matas enredadas
A se entredevorarem na luta subterrânea
De suas raízes gigantescas e no abraço uníssono
De seus ramos. Mas agora
Viera para ficar. Seus pés plantaram-se
Na terra vermelha do altiplano. Seu olhar
Descortinou as grandes extensões sem mágoa
No círculo infinito do horizonte. Seu peito
Encheu-se do ar puro do cerrado. Sim, ele plantaria
No deserto uma cidade muita branca e muito pura...

Citação de Oscar Niemeyer

– "... como uma flor naquela terra agreste e solitária…"
- Uma cidade erguida em plena solidão do descampado.
Niemeyer
– " ... como uma mensagem permanente de graça e poesia..."
- Uma cidade que ao sol vestisse um vestido de noivado
Niemeyer
– " ... em que a arquitetura se destacasse branca, como que flutuando na imensa escuridão do planalto..."
– Uma cidade que de dia trabalhasse alegremente
Niemeyer
– "…numa atmosfera de digna monumentalidade..."
– E à noite, nas horas do langor e da saudade
Niemeyer
– " ... numa luminação feérica e dramática..."
– Dormisse num Palácio de Alvorada!
Niemeyer
– " ... uma cidade de homens felizes, homens que sintam a vida em toda a sua plenitude, em toda a sua fragilidade; homens que compreendam o valor das coisas puras..."
– E que fosse como a imagem do Cruzeiro
No coração da pátria derramada.

Citação de Lucio Costa

– "…nascida do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos que se cruzam em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz."

III / A CHEGADA DOS CANDANGOS

Tratava-se agora de construir: e construir um ritmo novo.

Para tanto, era necessário convocar todas as forças vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num tempo novo, um novo Tempo.
E, à grande convocação que conclamava o povo para a gigantesca tarefa começaram a chegar de todos os cantos da imensa pátria os trabalhadores: os homens simples e quietos, com pés de raiz, rostos de couro e mãos de pedra, e que, no calcanho, em carro de boi, em lombo de burro, em paus-de-arara, por todas as formas possíveis e imagináveis, começaram a chegar de todos os lados da imensa pátria, sobretudo do Norte; forarn chegando do Grande Norte, do Meio Norte e do Nordeste, em sua simples e áspera doçura; foram chegando em grandes levas do Grande Leste, da Zona da Mata, do Centro-Oeste e do Grande Sul; foram chegando em sua mudez cheia de esperança, muitas vezes deixando para trás mulheres e filhos a aguardar suas promessas de melhores dias; foram chegando de tantos povoados, tantas cidades cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria...

Dois locutores alternados

– Boa Viagem! Boca do Acre! Água Branca! Vargem Alta! Amargosa! Xique-Xique! Cruz das Almas! Areia Branca! Limoeiro! Afogados! Morenos! Angelim! Tamboril! Palmares! Taperoá! Triunfo! Aurora! Campanário! Águas Belas! Passagem Franca! Bom Conselho! Brumado! Pedra Azul! Diamantina! Capelinha! Capão Bonito! Campinas! Canoinhas! Porto Belo! Passo Fundo!
Locutor no 1
– Cruz Alta...
Locutor no 2
– Que foram chegando de todos os lados da imensa pátria...
Locutor no 1
– Para construir uma cidade branca e pura...
Locutor n 2
– Uma cidade de homens felizes...

IV / O TRABALHO E A CONSTRUÇÃO

– Foi necessário muito mais que engenho, tenacidade e invenção. Foi necessário 1 milhão de metros cúbicos de concreto, e foram necessárias 100 mil toneladas de ferro redondo, e foram necessários milhares e milhares de sacos de cimento, e 500 mil metros cúbicos de areia, e 2 mil quilômetros de fios.
– E 1 milhão de metros cúbicos de brita foi necessário, e quatrocentos quilômetros de laminados, e toneladas e toneladas de madeira foram necessárias. E 60 mil operários! Foram necessários 60 mil trabalhadores vindos de todos os cantos da imensa pátria, sobretudo do Norte! 60 mil candangos foram necessários para desbastar, cavar, estaquear, cortar, serrar, pregar, soldar, empurrar, cimentar, aplainar, polir, erguer as brancas empenas...
– Ah, as empenas brancas! -
– Como penas brancas...
– Ah, as grandes estruturas!
– Tão leves, tão puras...
Como se tivessem sido depositadas de manso por mãos de anjo na terra vermelho-pungente do planalto, em meio à música inflexível, à música lancinante, à música matemática do trabalho humano em progressão ...
O trabalho humano que anuncia que a sorte está lançada e a ação é irreversível.

Cantochão

E ao crespúsculo, findo o labor do dia, as rudes mãos vazias de trabalho e os olhos cheios de horizontes que não têm fim, partem os trabalhadores para o descanso, na saudade de seus lares tão distantes e de suas mulheres tão ausentes. O canto com que entristecem ainda mais o sol-das-almas a morrer nas antigas solidões parece chamar as companheiras que se deixaram ficar para trás, à espera de melhores dias; que se deixaram ficar na moldura de uma porta, onde devem permanecer ainda, as mãos cheias de amor e os olhos cheios de horizontes que não têm fim. Que se deixaram ficar muitas terras além, muitas serras além, na esperança de um dia, ao lado de seus homens, poderem participar também da vida da cidade nascendo em comunhão com as estrelas. Que viram, uma manhã, partir os companheiros em busca do trabalho com que lhes dar uma pequena felicidade que não possuem, um pequeno nada com que poder sentir brilhar o futuro no olhar de seus filhos. Esse mesmo trabalho que agora, findo o labor do dia, encaminha os trabalhadores em bando para a grande e fundamental solidão da noite que cai sobre o planalto…

" Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantávele uma confiança sem limites no seu grande destino."
(Brasília, 2 de outubro de 1956)
Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira

V / CORAL

I II III
Coro Coro Coro
Masculino Masculino Misto
Brasília Brasília Brasília
Brasília Brasília Brasília
Brasília Brasília Brasília
Brasília Brasília Brasília
Brasília Brasília Brasília
BRASIL! BRASIL! BRASIL!

VI

Terra de sol
Terra de luz
Terra que guarda no céu
A brilhar o sinal de uma cruz
Terra de luz
Terra-esperança, promessa
De um mundo de paz e de amor
Terra de irmãos
Ó alma brasileira ...
... Alma brasileira ...
Terra-poesia de canções e de perdão
Terra que um dia encontrou seu coração

Brasil! Brasil!
Ah... Ah... Ah...
B r a s í 1 i a!
Dlem! Dlem!
Ô ... ô... ô... ô

domingo, 18 de abril de 2010

Iniciando retrospectiva

Estamos a um pouco mais de um mês para chegarmos a um novo ano. Nessa brincadeira o blog chegará ao seu 1° aniversário.

Assim, vou começar a fazer até o mês de dezembro a retrospectiva deste um ano de criação dos posts que trouxeram alguns bons comentários e bons momentos(dentro e fora do ar).

O primeiro que resgato no dia de hoje foi o fato que presenciei entre o Deputado Biu Fernandes (DEM)e uma assessora de comunicação da SEDES.

Hoje dei de cara com o próprio que estava bastante diferente daquele fatídico dia em que o encontrei numa viagem de Campina a João Pessoa. Estava em seu estado normal... ou não! hehehe!

Bem... sem mais delongas é só conferir o primeiro texto dessa retrospectiva do verbalirando.


Na Paraíba não se falou noutra coisa no dia de ontem a não ser o encontrão da oposição realizado em Campina, para fortalecer a pré-candidatura de Ricardo Coutinho para o governo do estado.

Por coincidência eu me encontrava em Campina no dia de ontem e, sem querer, participei de um “encontrão”. Calma, não é nada disso que estão pensando! Antes de qualquer coisa, não participei do encontrão realizado no Parque Ivandro Cunha Lima, apesar de ter sido convidado, além de proposta de carona ao meu retorno.

Justamente para ter uma viagem tranqüila, sabendo que ao aceitar uma carona como essa, eu teria que passar os noventa minutos da viagem escutando a comitiva do PSB falando sobre o encontrão, decidi então voltar de ônibus mesmo.

Vã decisão, pois não é que participei de um encontrão dentro do ônibus! Só que nesse caso não foi um encontro político, apesar da presença de um parlamentar e da sua comitiva, e sim um encontro que teve um víeis romântico.

Estava eu na minha poltrona de número 31, que depois posso mostrar a passagem para quem tiver dúvida, quando vejo adentrar no mesmo ônibus um senhor com uma fisionomia bastante conhecida para mim, que eu sabia se tratar de um deputado estadual, mas que não me lembrava o seu nome. Por isso mesmo fiquei na minha, apesar do mesmo ter sentado na poltrona 29, ou seja, do outro lado da minha. Logo vem um homem do fundo do ônibus para cumprimentá-lo dizendo bem alto pra todo mundo ouvir: Meu deputado Biu Fernandes! Ai amigos, a ficha caiu, realmente era o próprio, um deputado que para mim figuram entre as personalidades folclóricas da política paraibana.

O deputado teve seu carro quebrado em Alagoinha quando voltava do encontrão e optou por conselho do seu assessor, de nome Raimundo (gravem esse nome), a pegar um táxi até Campina para lá pegar um ônibus em direção a João Pessoa.

Nesse intervalo, uma moça que se encontrava na frente do ônibus ao escutar o cumprimento no mínimo exaltado, ficou logo ouriçada, doida pra falar com a comitiva, diga-se de passagem, eu na minha poltrona 31, podia ser facilmente confundido como membro dessa comitiva e por conta dessa posição estratégica participei de um verdadeiro encontrão.

Essa jovem a quem fiz referência, de nome Fabrícia, disse ser Jornalista, assessora de comunicação de uma das secretarias da Prefeitura de João Pessoa, foi durante toda a viagem cortejada pelo deputado que pelo que me parece alcançou o seu objetivo.

Para encurtar a história, posso dizer que gozei de verdadeiros momentos hilários. Toda a comitiva já estava devidamente alcoolizada por doses de uísque e o tal Raimundo não descansou enquanto não “ajeitou” Fabrícia para cair nos braços do deputado.

No primeiro momento ela resistiu e ao abraçá-lo fez uma verdadeira escora, nas palavras do próprio, que comparou a situação à época em que ele começou a dançar e as jovens colocavam o cotovelo para que ele não se aproximasse tanto delas. Quem viveu essa época dos clubes com certeza sabe do que se trata essa escora.

Depois por insistência de Raimundo, que era o mais animado da turma, trocaram os celulares com o compromisso da jornalista em se redimir junto ao deputado em relação à escora. Vários foram os momentos de risos e ao final da viagem a mulher já se intitulava a esposa de Biu. Ehehehe!

O deputado disse que há cinco anos estava na solidão, e os assessores confirmaram chegando a um deles dizer que Biu tava no maior queijo, e que tava completamente apaixonado. Segundo Biu, ele é “um homem sofrido, que vive na solidão há cinco anos...””passei três anos morando no Tambaú Flat, o hotel dos degredados, só tem separado nesse hotel”.

O que é degredado eu não sei, só sei que o deputado conseguiu marcar uma saída com a jovem para tomar uma cervejinha nos Bancários, bairro onde ela mora. Num dos momentos ela perguntou se onde o deputado morava tinha piscina e se insinuou literalmente para o deputado dizendo que seria ótimo tomar banho de piscina à noite.
E o deputado ao ouvir esse convite esboçou um verdadeiro suspiro dizendo: “Ai Jesusss”!

Assim terminou a viagem, eu pegando o ônibus para casa após ser convidado para o casamento dos dois; a comitiva pegou um táxi para os bancários, com o pedido da moça para que Raimundo não entrasse na intimidade do casal.

Detalhe: segundo o próprio deputado, Raimundo nem sequer abraçou a mulher no dia de ontem, mas não saiu do encontrão em Campina sem abraçar Cássio Cunha Lima. Para o deputado o homem que não abraça a mulher está pedindo para que outro faça isso.
Ainda no início da viagem o deputado reproduziu as palavras de Caju e Castanha: “mulher de amigo é como violino, eu boto a cara e meto a vara”.

Sim...quase me esqueço, o deputado em um dos momentos disse já ter tomado Viagra mas que ao tomar o potente remédio caiu num profundo sono. Será que ele tomou o remédio certo?!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Homem morre durante ato sexual


Isso mesmo! Por volta das 22h e 30min de ontem, um caminhoneiro do Paraná de nome Mauro José Soares morreu vítima de uma parada cardíaca que ocoreu durante programa sexual com uma garota conhecida por Kely.

Com certeza o susto foi grande, imaginem! O fato ocoreu na famosa Rua da Areia.

Segundo relatos que foram divulgados na imprensa o homem de 35 anos, pesava 130kg, fato que deve ter propiciado a parada cardíaca. Não é brincadeira não! A emoção foi grande e o organismo do homem não aguentou! Imaginem só como a clientela de Kely vai aumentar a partir de agora, que vai ficar conhecida na Rua da Areia como a rapariga que sabe parar o coração de um homem.

Obs: num dos portais que noticiou o fato colocou como sendo as doses de viagra as responsáveis pela parada cardíaca, mas até o momento o corpo do caminhoneiro continua sendo necropiciado pela equipe da Gemol.

Coisa de outro mundo!


Uma das coisas que muito tem se falado nessas últimas semanas é sobre a campanha de vacinação contra a gripe suína. Eu mesmo estava na iminência de me vacinar, só não me vacinei porque não sou muito fã de agulha, e agora que descobrir algumas coisas é que passarei longe dessa vacina.

A questão é a seguinte: em conversa por msn com o meu verdadeiro colaborador francês sobre a cultura desse povo e dos costumes europeus, tive acesso a uma versão sobre essa vacina que com certeza não se verá em nenhuma rede de televisão do Brasil.

Em poucos minutos atestei o relato que li. Segundo a fonte do blog, essa vacina foi motivo de grande desconfiança na França e ninguém mais fala dela na Europa. A campanha aqui no Brasil é motivo de surpresa para ele ao ver que tanta gente tem seguido as orientações do governo em tomar a vacina contra o tal vírus H1 N1. Ao contrário dos brasileiros, os franceses estão mais preocupados com o preço do queijo do que com uma vacina puramente mercadológica.

Na França a vacinação foi motivo de grande polêmica e até a ministra da saúde, Roseline Bachelot, foi chamada a depor no senado francês sobre as relações incestuosas entre as empresas farmacêuticas e o governo francês, palavras do próprio chefe da comissão de investigação, Francois Autain.

O fato é: pouquíssima gente se vacinou na França e em outros países da Europa a exemplo da Alemanha e da Suíça que tiveram que doar suas doses de vacina a Organização Mundial de Saúde (OMS).

São vários elementos que infelizmente não poderei colocar aqui por dificuldade em resumir tudo que conseguir ler até agora, mas ao final dessa postagem vou colocar o link de algumas matérias sobre o assunto.

Seguindo o raciocínio, na Alemanha, por exemplo, a vacinação assumiu conotação social, autoridades políticas e pessoas de poder aquisitivo melhor tiveram acesso a outro tipo de vacina que foi disponibilizada para o conjunto da população deste país.

Esse fato gerou grande recusa dos alemães que se recusaram a tomar a vacina que continha a substância chamada Pandemrix, produzida pela multinacional GKS, mesma substância que inclusive estar presente na vacina distribuída aqui no Brasil.

Esta mesma substância foi motivo de rejeição da vacina em Portugal e nos EUA por conter uma substância chamada Esqualeno, que provoca alterações no sistema imunológico e que após vários estudos está ligada aos efeitos da Síndrome da Guerra do Golfo.

Tudo leva a crer que de fato se trata de puro interesse econômico de grandes empresas que usam a pandemia para se locupletarem. Aliado a isso temos o evidente apoio que a mídia deu para expandir e disseminar o medo nas pessoas sobre o novo vírus, que nas palavras da minha fonte não tem nada de novo na Europa, que na verdade é menos nocivo que o próprio vírus comum da gripe que todo o mundo conhece. Afinal, quem nunca ficou gripado?!

Há poucos estudos ainda para saber de fato os verdadeiros efeitos colaterais dessa vacina. Ouve-se muito falar que o efeito depende de cada pessoa e que isso é de apenas um dia ou no máximo dois, o que na verdade é uma falácia, não há nenhuma comprovação científica até o momento que dê a certeza que os efeitos colaterais dessas substâncias se resumam a apenas um ou dois dias.

Essa onda de vacinação se tornou uma verdadeira mina de ouro para os grandes monopólios farmacêuticos. Só a GSK tem vendas previstas no valor de 3,7 bilhões de francos até o final deste mês. A Sanofi e a Novartis previram lucros de 1,1 bilhão e 628 milhões de francos.

É coisa de outro mundo mesmo. Pode até parecer que os franceses são paranóicos, nas palavras do próprio francês que me deu essa informação, mas não é uma questão apenas de desconfiança, senão não teria governos rejeitando essa tal vacina.

Pessoalmente não vou mais me vacinar, não gosto de agulha mesmo!

E pra terminar com chave de ouro coloco aqui na íntegra o depoimento do desconfiado e confidente francês que me ajudou nessa compreensão: “será melhor lutar contra a gripa dos moriçocas”

OBS: não divulguei o nome da fonte pois não tive autorização, até porque não pedi!

FONTES: http://www.swissinfo.ch/por/sociedade/Europa_tenta_se_livrar_da_vacina_contra_gripe_A.html?cid=8038812
http://www.anovaordemmundial.com/2010/03/emails-franca-centros-de-vacinacao.html
http://www.anovaordemmundial.com/search/label/gripe%20suina

terça-feira, 13 de abril de 2010

CQCV- vídeo com Efraim botando o dedo na cara de Raul Cortêz

Pra quem não pôde assistir ao CQC de ontem a noite é só acessar o link que disponibilizo aqui no blog do portal PBagora que traz em exclusivo a matéria que foi feita em ocasião do lançamento da Pré-candidatura de Serra para presidente.

sábado, 10 de abril de 2010

A Carta de Ataulfo Alves


Mais uma vez para os apreciadores do bom samba, ai vai a letra da música A Carta de Ataulfo Alves.
A letra faz referência a JK, e antecipo assim a homenagem a Brasília que completará 50 anos no próximo dia 21. Não se pode falar em Brasília sem falar em JK.
Ai vai:

A Carta
(Ataulfo Alves)

Exelentissimo Senhor Presidente,
dos Estados Unidos da América,
É chegada a hora de revermos,
A politica "E" de Hemisfério,
Em defesa dos mais puros ideais,
Amanhã seria tarde demais.

Em defesa dos mais puros ideais,
Amanhã seria tarde demais.

Senhor Presidente venho expressar,
A solidariedade pra alma brasileira,

Deus guarde a américa, Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Deus guarde a américa, Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Senhor Presidente venho expressar,
A solidariedade pra alma brasileira,

Deus guarde a américa, Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Deus guarde a américa, Juscelino Kubitschek de Oliveira.

O beijo da semana!


O agora (oficialmente divulgado) pré-candidato a presidência do Brasil se antecipa ao dia do beijo, 13 de abril, e beija o seu companheiro de partido Aécio Neves além é claro, da encatadora Ana Hickmann, que apresentou todo o evento.
Serra no entanto não beijou FHC,isso mesmo! o próprio Fernando Henrique Cardoso, o maior lesa-pátria que se passou a frente do governo no Brasil.
FHC ocupa atualmente a presidência de honra do PSDB e nem esse status serviu para receber o beijo de Serra na manhã desse sábado. Talvez porque Serra saiba que esse beijo o queimaria!
Ao contrário de FHC o beijo em Aécio aglutina e o beijo em Ana Hickmann causa grande inveja de todos!

Essa vem do CQC!


Retornando a escrever, após uma semana bastante estressante, eis que vejo no blog de Luís Torres um fato que com certeza trará muitos risos para quem assistir o CQC na próxima segunda dia 12.
O senador Efraim Morais (DEM-PB) ao ser abordado pela equipe do CQC chegou a colocar o dedo na cara do jornalista Raul Cortez.
Estou antecipando aqui para os leitores desse blog com os relatos fiéis de Luis Torres que esteve no momento dessa entrevista em ocasião do lançamento da pré candidatura de José Serra (PSDB) a presidência da república.

vejam:

Cortez disparou:

- Senador, todo mundo fica discutindo que será o vice de Serra, mas é mais fácil descobrir quem não vai ser. O senhor, por exemplo, não vai ser porque tem telhado de vidro.

Efraim, ainda com sorriso no rosto, entrou na brincadeira, mas se justificou:

- Mas vocês não conseguirão achar um processo contra mim sequer, seja no Tribunal de Contas da União, na Justiça Federal, na CGU...

O repórter insistiu:

- Então quer dizer que podemos colocar o nome Efraim Morais no Google e não sairá nada contra o senhor?

Efraim completou:

- Se vocês encontrarem eu dou um prêmio...

- O que senador?

- O que vocês quiserem, disse Efraim, arracando risos de todos os que acompanhavam o diálogo...

O repórter brincou...

- Hummmm....

E completou:

- Mas sua mulher vai gostar, senador?

Efraim fechou a cara e apontou o dedo no nariz do repórter:

- Não fale da minha mulher porque serei obrigado a dizer que durmo com a sua...

- Mas eu não tenho mulher...

- Então durmo com a sua mãe...

E saiu. O repórter encerrou a entrevista sem o entusiasmo que começou.