quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

65 anos da libertação de Auschwitz


27 de janeiro de 1945(sábado), o exército vermelho em sua campanha para derrotar o nazismo encontrava na Polônia o campo de concentração de Auschwitz libertando 7.500 pessoas - homens, mulheres e crianças – que deixaram objetos como óculos, dentaduras, brinquedos e até cabelos que eram usados pelos nazistas como obra-prima para fabricação de tecidos. Foram encontrados nos armazéns mais de um milhão de ternos e tecidos além de mais de oito toneladas de cabelo.
Calcula-se que mais de 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus, morreram em Auschwitz e no campo anexo, Birkenau, em consequência das surras, nas câmaras de gás Zyklon B, de fome, e do esgotamento e das doenças.
O complexo mortífero formado por Auschwitz-Birkenau foi transformado em museu em 1947. No museu podem ser vistos os objetos usados pelos prisioneiros e as salas onde ocorriam a cremação dos prisioneiros. Em 26 de janeiro de 2007, as Nações Unidas decidiram condenar qualquer negação ao Holocausto com a criação do dia 27 de janeiro como Dia Internacional em Lembrança das Vítimas deste genocídio além de declarar o local como patrimônio da Humanidade.
No dia de hoje, 65 anos depois da libertação feita pelos soviéticos, foi realizado um memorial no local para lembrar as vítimas do holocausto. No museu ainda são guardados os objetos dos prisioneiros como prova do genocídio. No ato estiveram presentes 150 sobreviventes que foram homenageados.
Passados 65 anos ainda há muita polêmica sobre esse assunto, sem querer e sem muito trabalho já encontrei artigo que contesta a existência de câmara de gás em Auschwistz e o próprio número de mortos divulgados pelo museu.
Bem... o fato é que a história é contada pela visão da classe dominante e pode-se até admitir que para benefício de alguns até mesmo a triste memória do holocausto seja usada para fins político e financeiros, no entanto ninguém pode negar a existência de tal ato brutal que era dirigido pela burguesia alemã tendo como fantoche lunático a pessoa de Hitler.

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