quarta-feira, 2 de junho de 2010

De olho no seu voto só falam em Bolsa Família!


Sexta-feira tem início o maior São João do mundo que ocorre na cidade de Campina Grande. E este ano o São João terá um gostinho a mais, afinal, estamos em ano de eleições.

E como em qualquer ano eleitoral qualquer ato é um flash. Assim, logo na sexta Campina Grande estará recebendo o presidenciável José Serra que após visitar João Pessoa pela manhã estará seguindo a noite para o início dos festejos juninos na Borborema.

Muitas águas ainda vão rolar, mas já podemos ver claramente o tom de cada candidato. José Serra em especial com o slogan “O Brasil pode mais” quer tirar proveito da grande aceitação popular de Lula para extrair votos dos brasileiros fazendo-os crê que agora é o momento dele, Serra, e que para isso história ele tem de sobra, de “lutas” pelo povo brasileiro, omitindo é claro a sua participação no famigerado governo de FHC.

Hoje em entrevista ao Correio debate na rádio 98 fm Serra se fez presente por telefone e mais uma vez mostrou que conta com uma boa assessoria, exibindo dados da Paraíba, a exemplo da segurança, e, é claro, mostrando o que já fez pelo estado quando era ministro da saúde.

Agora, o que parece ser o principal para o nordeste nesta eleição que se aproxima, não só para Serra, mas para Marina e obviamente Dilma, é a questão da bolsa família. Serra diz com todas as letras que o bolsa família foi um avanço positivo do governo Lula e que no seu possível governo irá fortelecê-lo e ampliá-lo.

Será mesmo o Bolsa família um grande avanço? Ou será que o próprio gasto que o governo tem com esse programa representa apenas uma migalha em relação ao que se gasta com o pagamento dos juros da dívida pública que não pára de crescer. Em outro momento trarei os dados para compararmos.

Mas a questão é a seguinte: num momento como esse, pouco e quase nada se fala no verdadeiro desenvolvimento. Não o desenvolvimento que nos habituamos a ver onde bancos lucram incessantemente à custa de um maior empobrecimento do povo. Mas o desenvolvimento real dos trabalhadores em terem um emprego digno, com direito à moradia, saúde, transporte e educação. Uma realidade onde o trabalhador seja de fato, dono do seu destino e da sociedade a que pertença, e não, um ser totalmente dependente de programas sociais que neste período servem apenas como uma ótima ferramenta eleitoreira. E o trabalho, o emprego e a dignidade dos brasileiros onde ficam?

Como diria Gonzaguinha: “e sem o seu trabalho, o Homem não tem honra”.

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